É isso mesmo, este é o início de uma canção de Fagner
Também é a frase inicial da pergunta que me faço há algum tempo  
E ainda, sem uma resposta...Afinal o que dizer?
Estou sempre utilizando a mesma palavra para a mesma pergunta, Pois não encontro outra para substituí-la,
E sabe-se lá, por quê que a gente se questiona tanto,
Quando se apaixona e não encontra ressonância no outro
Nada é tão complicado quanto estar apaixonada
Você dorme, acorda e continua pensando naquele rosto,
Você trabalha e continua pensando...o telefone toca e você pensa é ele...
Você sorri e lembra o sorriso dele...
Alguma piada? Você pensa, é típico dele, iria gostar muito
Daí você toma a resolução desesperada – não amar a mais ninguém...
Difícil... mais você consegue...deixou de amar àquele...
Ah! O estranho é que voltará a amar e a sofrer
Quantas vezes forem necessárias, pois amar faz parte da vida
Outras e outras mais, existirão, e continuará a se perguntar
O “Por quê” de estar sempre amando com mais ardor...
Convenhamos é um estado de Graça.

RJ, 18/12/2011
Nuvem Clara